Acupuntura e a Síndrome do Pânico: quando desarma o disjuntor

por Alessandra Iasbek

Olá… Hoje vamos falar de mais um transtorno de ansiedade: a Síndrome do Pânico.

Imagine uma casa com todas as luzes acesas, chuveiro e todos os aparelhos elétricos ligados…  O que vai acontecer depois de um tempo? Uma queda total de energia com o desarmamento do disjuntor.  Se você ligar o disjuntor novamente ou fizer uma ligação direta e não desligar os aparelhos, irá ocorrer uma queda de energia ou um curto-circuito e a casa pode até pegar fogo.

Pensando no corpo humano, se o organismo e os neurônios estão sobrecarregados, ocorre a síndrome do pânico, que poderíamos considerar como uma espécie de “apagão”.  O objetivo é proteger o organismo em estado de estresse, que leva a um alerta máximo e não deixar os neurônios “torrarem”.  Ou seja: a síndrome do pânico corresponde à queda do disjuntor.

De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a síndrome do pânico está relacionada a uma associação de deficiências energéticas que acaba comprometendo todo o equilíbrio do corpo e mente humana. É o esgotamento da essência da energia do Rim, chamada energia Jing.

Os 5 elementos ou 5 movimentos (madeira, fogo, terra, água e metal) estão relacionados aos órgãos e aos temperamentos. Elas representam tudo o que existe no universo. Por isso esses cinco elementos estão intrisecamente ligados à nossa personalidade. A energia do rim (elemento água) representa os sentidos de ação e reação e se relaciona com o medo e o pânico, razão pela qual é muito frequente ouvirmos relatos de pessoas que passaram por um estresse ou pânico e perderam o controle da urina.

E quais os fatores que causam a perda dessa essência? São o excesso por esforço físico e mental que podem ser desencadeados por trabalho excessivo, doenças crônicas, fatores traumáticos, atividade física muito intensa, dieta e sono desregrados e até mesmo a perda de energia em consequência do parto.

A acupuntura auxilia no tratamento da síndrome do pânico harmonizando essa essência e assim restabelecendo a ordem causada pela desordem dos fatores citados.

Voltando a analogia com o corpo humano, os remédios alopáticos, geralmente a base de fluoxetina, equivalem a fazer uma ligação direta para manter a casa em funcionamento. O combate efetivo compreenderia o desligamento dos aparelhos que não precisam estar ligados e, no caso do corpo humano, combater os fatores de estresse e preocupação que geraram a síndrome do pânico. Para isso é necessário: relaxamento, yoga, atividade física moderada, meditação, dieta e sono regulares, psicoterapia, acupuntura, ou seja: mudanças de hábitos de vida.

O tratamento com acupuntura deve ser feito com constância e é geralmente mais longo, proporcionando um intervalo maior entre os episódios até que não ocorram mais, que é o objetivo.

Beijos

Ale Iasbek

Post publicado originalmente no Site Arquitetando Estilos.

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